No cenário em constante evolução do diagnóstico médico,agulhas de biópsiadesempenham um papel fundamental na obtenção de amostras de tecido para um exame patológico preciso, e sua seleção está diretamente relacionada à precisão, segurança e experiência do paciente da biópsia. A seguir, uma análise dos procedimentos de biópsia,tipos de agulhas de biópsia, proporções entre núcleo e agulha fina e fatores-chave de seleção para fornecer orientação sistemática para a prática clínica.
1. Compreendendo os procedimentos de biópsia
O objetivo central de um procedimento de biópsia é obter uma amostra de tecido de alta qualidade para esclarecer a natureza de uma lesão ou desenvolver um plano de tratamento. A necessidade de uma agulha de biópsia varia significativamente entre os cenários de biópsia:
- Diagnóstico do tumor: é necessário volume de tecido suficiente para dar suporte ao estadiamento patológico e aos testes genéticos (por exemplo, mutações EGFR, ALK).
- Doenças inflamatórias: a citologia é necessária para esclarecer o patógeno ou o tipo de célula imune.
- Avaliação pré-operatória: a aquisição rápida de amostras é necessária para orientar protocolos cirúrgicos (por exemplo, identificação de massas mamárias benignas e malignas).
2. Tipos deagulhas de biópsiae aplicações clínicas
(1)Agulha de biópsia de núcleo
- Princípio: Obtenção de uma tira de amostra de tecido por corte mecânico.
- Vantagens:
Amostragem completa, adequada para biópsia de tumor sólido (por exemplo, mama, próstata) e tecido ósseo.
O tamanho da amostra é suficiente para dar suporte à imuno-histoquímica e aos testes moleculares.
- Limitações: traumas relativamente grandes, necessidade de compreensão rigorosa das indicações.
(2) Agulha de biópsia de aspiração fina
- Princípio: Utilização de sucção por pressão negativa para obtenção de suspensão celular.
- Vantagens:
Menos traumático, indicado para linfonodos superficiais, lesões da tireoide e do pulmão.
Fácil de executar, pode obter suspensões celulares rapidamente.
Simples de realizar, permite diagnóstico citológico rápido.
- Limitações: fragmentação da amostra, incapaz de atender às necessidades do exame histológico.
(3) Agulha de biópsia assistida por vácuo (VAB)
- Princípio: Combina corte mecânico e sucção de pressão negativa para melhorar a eficiência da amostragem.
- Vantagens:
Várias amostras podem ser obtidas em uma única punção, adequada para focos microcalcificados da mama.
Reduz o risco de perfuração repetida e melhora a tolerância do paciente.
(4) Agulha de biópsia de corte
- Princípio: O tecido é cortado por uma ponta ranhurada ou lâmina rotativa.
- Tipos:
Agulha com fenda: por exemplo, agulha de biópsia Tru-Cut, para tecido mole.
Agulha de perfuração circular: por exemplo, agulha de biópsia de medula óssea, para tecido ósseo.
3. biópsia por agulha grossa vs aspiração por agulha fina
Indicador | Biópsia por agulha grossa | Aspiração por agulha fina |
Tipos de amostra | Amostra de tecido em tira | Suspensão celular |
Precisão diagnóstica | Alto (histologia) | Médio (citologia) |
Grau de trauma | Maior | Menor |
Tempo de operação | Mais longo | Mais curto |
Cenários | Tumores sólidos, tecido ósseo | Lesões superficiais, linfonodos |
4. Principais fatores a serem considerados na escolha das agulhas de biópsia corretas
(1) Área alvo da biópsia
- Órgãos superficiais (por exemplo, tireoide, mama): agulhas finas ou agulhas de calibre elevado são preferidas para equilibrar o trauma e as necessidades de diagnóstico.
- Órgãos profundos (por exemplo, fígado, rim): agulhas longas para biópsia são preferidas para garantir a profundidade de penetração.
- Tecido ósseo: devem ser utilizadas agulhas de perfuração circular (por exemplo, agulhas de biópsia de medula óssea) para evitar fragmentação do tecido.
(2) Fatores específicos do paciente
- Idade e constituição: crianças ou pacientes debilitados devem escolher uma agulha fina (por exemplo, 20G) para reduzir complicações.
- Função de coagulação: pacientes com distúrbios de coagulação precisam evitar agulhas grossas (por exemplo, 16G) para reduzir o risco de sangramento.
- Estado mental: Pacientes ansiosos podem preferir agulhas de biópsia assistidas a vácuo para encurtar o tempo da operação.
(3) Densidade e localização do tecido
- Tecido denso (por exemplo, próstata, fígado): escolha uma agulha de biópsia com forte poder de corte (por exemplo, agulha ranhurada 18G).
- Vasos sanguíneos/nervos vizinhos: é necessária uma operação guiada por ultrassom/TC para selecionar uma agulha de biópsia com marcação para o desenvolvimento.
(4) Tamanho e comprimento da agulha
- Seleção de especificações:
Agulha fina (20-22G): para citologia ou lesões superficiais.
Agulha grossa (14-18G): adequada para exame histológico ou lesões profundas.
- Seleção do comprimento: determinada pela profundidade da punção (por exemplo, a biópsia pulmonar precisa ter ≥15 cm).
(5) Design da ponta da agulha
- Ponta da agulha chanfrada: adequada para tecidos moles para reduzir a resistência.
- Ponta tripla: aplicável ao tecido ósseo, para aumentar a penetração.
- Marcação: as agulhas de biópsia guiadas por ressonância magnética devem ser etiquetadas com liga de titânio.
(6) Compatibilidade com modalidades de imagem
- Orientação por ultrassom: É necessário selecionar agulhas de biópsia com anéis em desenvolvimento.
- Orientação por TC/RM: deve ser selecionado material não magnético ou com poucos artefatos (por exemplo, liga de titânio).
(7) Mecanismo de extração de amostra
- Corte mecânico: aplicável a tumores sólidos com amostragem completa.
- Sucção por pressão negativa: adequada para exame citológico, fácil de operar.
- Assistido por vácuo: aplicável à amostragem em vários locais, aumentando a eficiência.
(8) Conforto e segurança do paciente
- Controle da dor: a agulha fina é menos traumática e mais tolerável pelos pacientes.
- Prevenção de complicações: evitar punções repetidas com agulha grossa, reduzir o risco de pneumotórax e sangramento.
(9) Custo e acessibilidade
- Custo-benefício: agulhas de biópsia totalmente automatizadas (por exemplo, TSK) são mais caras, mas têm uma alta taxa de sucesso de amostragem.
- Cobertura de seguro médico: é necessário escolher produtos dentro do escopo de reembolso de acordo com as políticas locais.
5. Conclusão
A seleção deagulhas de biópsiarequer uma avaliação abrangente da natureza da lesão, do estado do paciente, das condições técnicas e dos fatores econômicos. Na prática clínica, os seguintes princípios devem ser seguidos:
1. correspondência precisa: escolha o tipo de agulha de acordo com a área alvo da biópsia (por exemplo, agulha ranhurada 14G para mama, agulha fina 20G para tireoide).
2. Priorize a segurança: evite agulhas grossas para pacientes com distúrbios de coagulação e opere sob orientação de imagem para lesões vasculares adjacentes.
3. Eficiência e conforto: agulhas de biópsia assistidas a vácuo podem melhorar a eficiência, e agulhas finas podem reduzir a dor do paciente.
Por meio da seleção científica de agulhas de biópsia, a precisão do diagnóstico pode ser significativamente melhorada, o risco de complicações pode ser reduzido e, por fim, uma medicina de precisão individualizada pode ser alcançada.
Data de publicação: 19 de maio de 2025